Como alternativa ao dinheiro emitido pelo governo, a criptomoeda Bitcoin oferece um anonimato relativo, nenhum imposto sobre vendas e liberdade de interferências bancárias e governamentais. Mas algumas pessoas argumentam que esses benefícios têm um enorme impacto ambiental, particularmente no que diz respeito à mineração de Bitcoin. Neste post, falaremos sobre os efeitos da mineração de Bitcoin no meio ambiente.
Processos de mineração de Bitcoin
Ao contrário dos bancos tradicionais, que mantêm registros de saldos e transações em um local centralizado, no Bitcoin todas as transações são armazenadas digitalmente como “blocos” em uma cadeia que é mantida por uma rede de pares.
Usando computadores especiais, os mineradores de Bitcoin nesta rede competem para resolver um quebra-cabeça matemático. O vencedor, que tem o direito de adicionar o próximo bloco de dados à cadeia, é recompensado com a nova moeda Bitcoin.
Nesse processo, a mineração requer eletricidade substancial para alimentar os computadores especiais, mas as estimativas atuais do impacto associado a esse uso de energia sofrem com a falta de dados precisos.
O impacto ambiental
Os pesquisadores estimaram o consumo de eletricidade e as emissões de dióxido de carbono em 2018 para cada estágio da mineração de Bitcoin, desde a extração de matérias-primas para fabricar o equipamento até sua produção, uso e reciclagem.
Eles calcularam que a rede Bitcoin consumia 31,3 Terawatt-hora de eletricidade e gerava 17,3 megatons de equivalente de dióxido de carbono em 2018, que eram inferiores às estimativas anteriores. Aproximadamente 99% do impacto ambiental veio do uso de equipamentos de mineração, com contribuições mínimas da produção e reciclagem.
A localização dos mineiros teve o maior impacto no meio ambiente, com áreas que utilizam principalmente combustíveis fósseis para eletricidade, como Mongólia, China, contribuindo mais para a pegada de carbono do que regiões que utilizam recursos renováveis, como Sichuan, China.
A análise também previu que o impacto ambiental por minerador diminuirá se o equipamento de mineração se tornar mais eficiente, o uso de fontes de energia renováveis aumentar ou os mineradores se mudarem para climas mais frios, onde menos energia é necessária para resfriar os computadores. No entanto, é provável que o número total de mineradores continue aumentando, pelo menos a curto prazo, dizem os pesquisadores.
A indústria de soluções Blockchain precisa de uma nova fonte de energia barata, viável e sustentável. Isso resultou na necessidade de uma fonte de energia consistente. Por esse motivo, a empresa Karvuon posicionou a Mongólia como um país rico em terras capaz de produzir energia abundante a partir de seus recursos. A empresa está se esforçando para se tornar líderes globais em energia, construindo parques eólicos, parques solares, usinas de energia e um data center blockchain.
Ao produzir energia em larga escala, a empresa prever apoiar um parque industrial para abrigar centros de processamento e dados, bem como fazendas de mineração de criptografia para estabelecer uma empresa altamente lucrativa para seus acionistas/detentores de tokens.
Adaptado de https://medium.com/karvuon-token/estimating-the-environmental-impact-of-bitcoin-mining-c903235fb78f